Viaja cá dentro com a tua biblioteca

Este é o espaço da tua biblioteca escolar. Um lugar para conhecer, ler, aprender, entender, descobrir, estudar...Além de livros, podes encontrar vídeos, DVD’s, CDs e navegar na Internet. Mas o livro é sempre o livro… é através da sua leitura que podemos viajar no tempo e no espaço, visitar épocas longínquas, lugares admiráveis e desconhecidos. É um mundo de poesias, de lendas, de ficção, de histórias de terror e de amor…

terça-feira, 23 de novembro de 2010

ENTREPALAVRAS


Todas as turmas do 3º ciclo foram convidadas a comparecer na biblioteca com o objectivo de conhecerem o projecto «Entrepalavras».
Alunos e professores tiveram oportunidade de ver um PowerPoint explicativo deste projecto cuja finalidade era mesmo motivar alunos e professores.
Todas as turmas aderiram a este projecto assumindo a responsabilidade de trabalharem com o intuito, não só de aumentarem o seu grau de cultura geral mas também de vencerem esta batalha. Comprometeram-se fazendo a sua inscrição neste projecto através de uma Ficha de Inscrição e estão confiantes que, desta escola, um grupo de alunos irá conhecer o Parlamento Europeu!
Desejo a todos um bom trabalho!

DEBATES DE TURMAS E INTERTURMAS

Os debates de turmas já decorreram, assim como os debates intertrumas. Todas as turmas do 3º Ciclo tiveram oportunidade de participar neste grande desafio. Hoje, dia 15 de Março, realizou-se o último debate com a participação dos alunos vencedores de cada turma. Neste debate esteve presente o professor Felisberto, diretor deste Agrupamento. A sua presença foi importante para os alunos, tendo sido uma excelente oportunidade de receberem algumas orientações e críticas construtivas no sentido de ajudar os vencedores a elaborarem um notável trabalho final, para que esta escola seja apurada para a fase seguinte desta iniciativa do Jornal de Notícias. Esse é o nosso objetivo.
Os vencedores deste último debate realizado na biblioteca escolar foram:
André Estrela – 9º A
Leandro Oliveira- 9º A
Bruno Pintor – 8º A
Vânia Ribeiro – 8º B
Agora, estes alunos, para participarem nos campeonatos distritais, deverão apresentar um trabalho/tese devidamente organizado e fundamentado sobre o tema «Preparar os jovens para a criação do próprio emprego é a solução.»
Hoje, dia 30 de Março, os alunos selecionados para o campeonato distrital, já realizaram o trabalho que pode ser aqui consultado. Leia e dê a sua opinião!

entre|Palavras
7º Fórum de leitura e debate de ideias

E.B.2.3 Dr.José Pereira Tavares

2º Tema

·         Emprego/desemprego

TESE:Preparar os jovens para a criação do próprio emprego é a solução!”

Introdução ao tema: 
O futuro deste país enfrenta uma grave crise económica e política!
Como jovens e futuros cidadãos ativos, numa sociedade dita “à rasca”, não podemos ficar «impávidos e serenos» perante esta realidade.
Acreditamos que esta tese nos pode ajudar a pensar e a agir de uma forma mais refletida, para o nosso futuro enfrentar.
O desemprego é um dos principais problemas da nossa sociedade. Todos os dias, somos confrontados com situações desastrosas. Ou são os desempregados em protesto, devido às fábricas que fecham, ou são os jovens que se manifestam pela falta de emprego. Por isso, defendemos esta tese como uma das opções, não só para combater o desemprego mas também ajudar os nossos jovens a nível profissional.
Iremos abordar a opção da criação do próprio emprego, referindo os seus pontos fortes e fracos.
Depois de alguma pesquisa, apercebemo-nos que é cada vez mais difícil conseguir um emprego/trabalho e que este, nem sempre é para toda a vida.
Face ao desemprego, a solução é poder criar o próprio emprego! Mas, na nossa perspetiva, o governo tem criado obstáculos, massacrando os trabalhadores com recibos verdes, com impostos, regulamentando até ao limite os estágios, não facilitando a contratação nem reduzindo os custos do emprego para as empresas.
Assim, face aos dias de hoje as alternativas dos jovens e dos desempregados são a emigração ou a criação do seu próprio emprego. Para os jovens mais qualificados, acreditamos que é sempre mais fácil emigrar ou criar o seu próprio emprego, porque terão mais oportunidades, mais conhecimentos e mais facilidade em comunicar.
Comparando o trabalhador que cria o seu próprio negócio com aquele que trabalha por conta de outrem, o primeiro tem uma atividade mais exigente e com maiores riscos, onde se pode ganhar ou perder. Contudo, na nossa perspetiva, é mais aliciante depender da habilidade do próprio empreendedor, das suas ideias e da sua capacidade de as realizar.
São necessárias algumas condições para a criação do próprio emprego, que passamos a referir:
ü  Criar um negócio é uma «corrida de fundo», pelo que o empresário/a, para conseguir ultrapassar os obstáculos e vencer, tem de ter algumas características pessoais. Um empreendedor tem de ser alguém com vontade de agir, alguém que sonhe, que tenha a ambição de chegar mais longe, que seja auto-confiante, com capacidade de argumentação e que seja persistente. Deseja-se que estas características sejam desenvolvidas e treinadas durante o percurso escolar de forma a criar um jovem com espírito empreendedor;
ü  Os negócios existem para servir e satisfazer os clientes. É objetivo do jovem empreendedor cativá-los. Para isso, é necessária a existência de produtos ou serviços que sejam melhores que os da concorrência (melhor preço, maior qualidade, maior capacidade de resposta) e que sejam inovadores (que sirvam os clientes de forma diferente);
ü  Selecionada a ideia de negócio, o jovem empreendedor deve observar o mercado, os clientes, os locais, as empresas concorrentes, descobrir em pormenor como “as coisas funcionam” e em que é que a sua ideia pode ser diferente e original;
ü  Os estágios ou o voluntariado, numa empresa do sector em que o jovem quer atuar, são sempre mais-valias pois permitem compreender as coisas “do lado de dentro”;
ü  Para criar produtos/serviços melhores ou mais inovadores, o empreendedor deve ter uma especialização que lhe permita dominar uma técnica ou serviço. Desta forma, poderá transformar ou recriar os seus produtos com mais facilidade e adaptá-los às necessidades dos clientes;
ü  Quando tiver descoberto o produto/serviço que considera poder agradar ou ser necessário aos clientes, é preciso analisar a viabilidade e a rentabilidade do negócio. Um negócio deve originar receitas que ultrapassem as despesas. É preciso ter cuidado porque existem boas ideias que não são rentáveis;

Tese sobre o tema, devidamente fundamentada

ARGUMENTOS A FAVOR DA TESE:

Autonomia e liberdade: Ser o seu próprio chefe e detentor do negócio no seu todo, é inequivocamente uma vantagem deste tipo de trabalho. Tirando os compromissos financeiros que tenha contraído, terá a certeza de que todos os proveitos deste negócio serão para si;
Horário: A possibilidade de organizar o seu tempo de trabalho permite que, muitas vezes, o «freelancer» se dedique em “part-time” ao negócio. Por outro lado, as horas de trabalho são, regra geral, muito mais produtivas do que no ambiente de trabalho tradicional de uma empresa;
Gosto pelo trabalho: Apesar do mercado atual reduzir estas escolhas, o «freelancer» tem a possibilidade de eleger projetos que de facto lhe agradem e que acha interessantes. É mais fácil manter-se motivado e empenhado quando se faz o que se gosta!
Flexibilidade e simplicidade da estrutura:  Um negócio por conta própria é, obrigatoriamente, muito mais flexível e imediato, eliminando-se, à partida, burocracias ou barreiras desnecessárias. As decisões são tomadas mais rapidamente, havendo maior coordenação e menos conflitos de poder;

Estabilidade: A total independência de orientações ou capital de terceiros, permite assumir compromissos a longo prazo e definir linhas globais para o crescimento do negócio. Por outro lado, também a cultura e os valores permanecem estáveis, o que possibilita uma maior solidez da estrutura empresarial.

Independentemente das dificuldades que se possam enfrentar ao início, a empresa criada traz sempre algo produtivo para a vida de um jovem que está agora a começar a sua vida empresarial.


ARGUMENTOS QUE REBATEM A TESE:

O investimento inicial: Para lançar a sua atividade é imprescindível ter alguma capacidade de investimento que possa aplicar no material e infra-estruturas necessários;
O risco associado ao negócio próprio: É necessário estar preparado para lidar com os diferentes obstáculos que surjam no seu caminho e ter capacidade de ultrapassar os momentos de incerteza com uma dose de otimismo;
As oscilações de rendimento: Uma pessoa que não seja financeiramente disciplinada poderá encontrar sérias dificuldades com este tipo de vida, uma vez que o negócio tem implicação direta nos seus rendimentos. Normalmente, os pagamentos são feitos a 30 dias, e alguns clientes não são tão pontuais como seria desejável;
Horário: Apesar de poder gerir o seu dia com total autonomia, a verdade é que uma actividade por conta própria exige uma dedicação a 100%. Por vezes, terá de trabalhar várias horas por dia, ou mesmo os sete dias da semana, num ritmo exigente;
Estabelecer-se no mercado: Nem sempre é fácil encontrar projetos e clientes. A maior parte dos «freelancer« acabam por desenvolver o seu negócio através do “passa-palavra” de clientes, não sabendo divulgar a sua atividade em meios alternativos;
A “solidão": Quem trabalhou durante algum tempo numa empresa, poderá ter dificuldades em habituar-se ao trabalho individual. O trabalho em equipa, os almoços com os colegas, ou mesmo a partilha de experiências e conhecimentos podem fazer falta no quotidiano do «freelancer»;

Conclusão
Em suma, a criação do próprio emprego pode ser solução, apesar das desvantagens aqui enumeradas.
Como recurso a esta situação existem várias soluções, que podem ajudar, como por exemplo, a emigração, o Programa Erasmus e outros semelhantes.

Neste trabalho, tentámos mostrar que a criação do próprio emprego é uma boa alternativa, apesar de nem toda a gente ter capacidade para o mesmo!
Trabalho elaborado por:

André Filipe Estrela- 9º ano
Leandro Gomes Oliveira- 9º ano
Vânia Martins Ribeiro- 8º ano
Bruno Nunes Pintor- 8º ano

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